segunda-feira, 4 de junho de 2012

Copacabana


Dos devaneios do primeiro encontro,
Os sonhos da juventude,
De tantas passagens de tempo, tantos desencontros...
E encontrar-te agora... Plenitude.

A tal previsão de chuva era engano,
O sol se abriu como que por encanto,
Às margens de Copacabana, no forte, nossa fortaleza,
De um abstrato sentimento a real certeza...

Reencontrei enfim minha alma,
Refiz de mim a calma,
Ergui a cabeça e a olhei nos olhos...
Afirmei; Tenhamos os seus, meus, os nossos!

O mar nos abençoou com outra perspectiva,
Partículas de luz refletindo em sua face,
O Rio como cenário e uma assertiva;
Que nossos corações se entrelacem.

E o mito do primeiro encontro se quebra,
Pode sim ser perfeito,
Depende de quem você espera.

Uma vida de espera recompensada,
Que tenha em ti a minha amada,
Não só para este dia, mas sim...
Até o fim do meu fim, enfim.
Que nunca se acabe.