A transmutação involuntária do olhar,
Dias atrás olhava com admiração,
Hoje já não mais,
Não percebi quando fora dissipar.
Mas é clara a abnegação,
Do que um dia já nos foi eterno.
É prático quando não se tem zelo,
Definha, nem pra tudo se tem esmero.
Algumas vezes nem boas lembranças restam,
Apenas morreu, foi parar onde ninguém perdeu.
Aos olhos não mais encantam.
O que era mesmo? Esqueceu...